quarta-feira, 21 de abril de 2010

O vulcão Eyjafjallajökull

Ora fala-se de quê?
Vacas loucas já lá vão, da gripe A é melhor nem falar, Casa Pia, Apitos coloridos e Freeport já não entusiasmam e a tia do Louçã é manso!
Espera… não devia ser… mansa??!
O homem baralhou-se com a possibilidade dos casamentos homossexuais e já começou a trocar géneros!!
Que diabo!
Adiante, adiante…
Havia, pois, que encontrar rapidamente um tema senão poder-se-ia correr o risco de começar a discutir coisas sérias!
Vai daí… ISLÂNDIA!!!!
Salvos pelo gong!
E toca a falar e escrever sobre a Islândia ( até eu! ), do vulcão, das cinzas, dos ventos, dos aviões, dos turistas, do caos, dos táxis, dos hotéis!
Sabiam onde ficava a Islândia?
Não se importem, agora já sabem e podem ficar a saber umas coisas mais se clicarem aqui e ou aqui (origem das fotos) 
Onde fica, quantos são, o clima, etc. e tal!
A Wikipédia é a maior mas não encontrei nesta página referência aos Sigur-Rós que, já agora, aconselho!
Grande som!
O outro link tem a particularidade de ser a página de um brasileiro a residir por lá.
Voltando ao vulcão, fiquem a saber que dá pelo nome de Eyjafjallajökull e que em islandês este palavrão se decompõe em "eyja"que significa ilha; "fjall" ou "fyoll" que quer dizer montanha e "jökull" que significa glaciar. (webcam... às vezes dá imagens!!)
O pior é pronunciar este aglomerado de letras e, ao que consta, os islandeses têm gozado o pratinho com a forma como os jornalistas estrangeiros o dizem! (pronunciar)
Pode tentar ouvir a forma correcta de dizer o nome do vulcão islandês no link acima mas nem sempre o mesmo funciona bem.
Já se percebeu que a única previsão válida para tudo isto é que não se podem fazer previsões!
E também talvez nos faça bem de quando em quando percebermos quanto pequenos e expostos somos e estamos.
Da Islândia ouviam-se maravilhas da vida que se vivia por lá, apesar de pessoalmente desconfiar face ao pouco sol em tais latitudes.
Depois veio esta crise financeira, que também ainda vai pairando por todo o lado, e ficámos a saber que esse mesmo país das maravilhas podia falir, vítima também de um conjunto de instrumentos financeiros, mais que duvidosos, comprados ao exterior.
Mas agora, qual vingança, vai de paralisar a Europa!
E esta paralização não se resolve como aquela dos transportes pesados rodoviários que tivemos em Portugal e que foi resolvido à pressa com umas benesses de impostos e redução de custos nas auto-estradas!
Não, a lava e as cinzas não ouvem, quanto mais se comovem!
Aqui espera-se que passe!
Vão existir sismos?
Mais erupções?
Vai parar tudo e volta daqui a uns meses, anos ou séculos?
O vento mudou e ela (cinza) não voltou?
Pois logo se verá!
Tudo isto é quase irónico!
No meio deste cinzentismo todo o Sr. Presidente da República deu um ar da sua graça, perdendo aquele habitual ar de cavaco, e proporcionou um simpático regresso a um grupo de crianças açoreanas que estava retido em Estrasburgo! (ver video)
Pelo menos há assunto para mais uns dias e até já houve um Prós e Contras à conta!
Depois logo se vê mas, cá para mim, todo o tempo de antena vai ser curto com o benfas à beira de ser campeão!
Até já reservaram o Marquês!!
Haja assunto!

quinta-feira, 1 de abril de 2010

As cores dos carros!

Quando os miúdos eram… miúdos, jogávamos qualquer coisa, mesmo que nem merecesse o nome de jogo, para acelerar o tempo da viagem dentro do carro.
Uma tentativa mais ou menos conseguida (tinha dias) de máquina do tempo.
Até porque, ao fim de 10 Km, lá aparecia a costumeira pergunta “Ainda falta muito?”… Ó se falta, pensava eu… e ia andando!
Entre outros entretens parvos, havia jogos com palavras baseadas nas matrículas dos carros, palavras por famílias e também cores de carros.
Cada um escolhia uma cor e depois iam contando os da sua cor.
Quem chegasse primeiro aos 20, por exemplo, ganhava!
Fantástico!
Mesmo assim dava discussão porque apareciam sempre nestas alturas uns vislumbres de daltonismo interesseiro!
Este então era o jogo do “último reduto”!
O jogo em que, até eu, me propunha a perder (não gosto nem a feijões) só para percorrer uns km’s mais sossegado.
O jogo que propunha, já depois de ter tentado, sem sucesso, dar uma lamparina a qualquer um dos dois e à beira de uma luxação num ombro!
À partida perdia sempre porque escolhia a cor roxo, por exemplo!
Mas ganhava logo umas risadas de escárnio daquelas duas pestes amarradas lá atrás!
Ok, mais meia dúzia de km’s superados em paz mas com pouco sossego!
Mas voltando ao que me trouxe aqui, nas cores de carros somos na verdade muito formais.
A maioria opta pela cor de panela ou pelo preto tipo ministerial!
E por isso eram sempre as cores que eles escolhiam, os espertinhos!
Há é panelas mais ou menos brilhantes e pretos vários, mas tudo muito, muito pardacento.
Mas, pasme-se, arranjaram-lhes uns nomes pomposos como, Preto Rubacuori, Cinzento Impeccabile, Preto Phantom, Cinzento Meteoro, Preto Sapphire, Cinzento Pannacotta, Cinzento Intellettuale, etc e tal!
Um gozo!
Um destes dias no congresso do PSD em Mafra era vê-los!
Aquilo parecia uma “manif” de carros fúnebres e, na verdade, talvez não fosse caso para menos!
Agora começaram a surgir uns carros topo de gama de cor branca.
Notam-se!
São vivaços!
Mas não são nenhum branco frigorífico!
Nem pensar!
Dão por nomes como Branco Divino, Branco Radioso, Branco Ibis, Branco Olímpico… branco mais branco não há!
Eu, por mim, fiquei-me por um Azul Cuor Leggero mas aquilo em português decente é assim mais um Azul Cueca Metalizado.
Agora que a Quaresma está a acabar deixem-se lá tentar pela cor, mesmo que não seja num carro!